Abrindo os olhos, corações e mentes.
Basta uma boa imagem para o relato.
Rede Globo manipula eleição muito além do CIDADÃO KANE
NOMÍNIMO não mais está entre nós
Mais uma grande empreitada do livre pensamento como o também morto e enterrado Pasquim, foi-se, escafedeu-se...Morreu.
Detalhes>>
Rede Globo e a democracia da informação
Mídia Independente
Imediatamente inicia-se violenta polêmica na imprensa, e Geraldo Anhaia Mello, longe de se intimidar, parte para o contra-ataque através do jornal "Folha de São Paulo". Tão logo toma conhecimento do caso, o próprio Simon Hartog envia autorização liberando a veiculação irrestrita do documentário em território nacional, e assim o pretexto para censurar o filme cai por terra. Não resta ao MIS outra alternativa senão realizar sessões gratuitas do filme, que atraem multidões que nunca teriam tomado conhecimento do documentário sem a celeuma em torno de sua censura. Eu fui uma das pessoas que compareceu a uma dessas sessões sempre lotadas, e apesar de ir muito ao cinema, foi o único filme a que assisti até hoje que foi aplaudido de pé no final. Homenagem mais do que merecida, não só ao filme (que dizia o que ninguém no Brasil tinha peito de dizer), mas à coragem e determinação do jornalista Geraldo Anhaia Mello.
Só para finalizar, queria dizer que nunca o Império Globo teria o poder que tem sem o apoio pra lá de camarada da ditadura militar. Se a Globo é hoje essa unanimidade de maquiavelismo e de prejuízo à liberdade de informação do povo brasileiro, devemos essa não só ao Roberto Marinho mas principalmente, ao regime canalha e assassino que a concebeu, regime que entregou em 1985 um país quebrado, arrasado, humilhado, cheio de cadáveres insepultos de estudantes e operários. Hoje, novamente a Globo encontra um parceiro poderoso na pessoa de Rupert Murdoch, o porta-voz de Bush, que faz da parceria Globo/ Time-Life uma mixaria. Nós brasileiros, precisamos estar de olho para não ficarmos à mercê por outros 40 anos da lavagem cerebral e manipulação do monopólio do plim-plim. Que a história não se repita jamais.
Um dos Comentários: |
Vocês são uns nerds que não conseguem namoradas e vão pra frente do computador escrever asneiras sobre as pessoas cujas trajetórias vocês invejam.
Vejam o Documentário aqui>>
Comentário do Blog: O Kane Kaiser brasileiro não gostou da parada. Leia a polêmica aqui>>. A opinião do cidadão acima, mede, como um termômetro, a quantas anda a alienação dos brasileiros
Publique no You Tube
Haveria restrições de publicação do documentário comemorativo dos 50 Anos da UFPA no You Tube?
Assombração
Ascade - Lago Sul - Brasília (DF)
Ascade - Associação dos Serividores da Câmara dos Deputados. Um dos melhores clubes do Brasil
Na foto, eu e meus amigos.
Ninguém é de ferro
Achilles Last Stand - A Última Tribuna de Achilles
Uma das melhores performances de uma das melhores músicas de rock pesado de todos os tempos.
Senhoras e senhores. Com vocês: LED ZEPELLIN.
Maiores detalhes no Conversa de Caboclo.
Por Você (Barão Vermelho)
Corrigindo rumos
Exerça a sua cidadania. Vote na nova enquete do blog
Nesse espaço democrático, você pode votar livremente respondendo a pergunta acima.
Ai ao lado direito, há as opções de resposta.
Não se preocupe pois, não pretendo pagar pelo seu voto.
Se você for daqueles que detestam campanhas eleitorais. Relaxe e goze! O que pauta o blog é a anarquia com informação.
Portanto, vote logo!
Sentimento represado de um patriota
Caro Val,
Graças a você e ao seu destemido Blog, o Brasil tomou conhecimento de que eu existia, por isso, lhe sou muito grato.
Infelizmente, não tenho recursos suficientes para estar aí em Brasília no próximo dia 02, mas, acompanharei pela imprensa e principalmente pelo seu Blog, do Hiroshi, do Jeso, do Jotaparente, entre outros, que já fazem parte da Nova História do Brasil.
Não sei quanto tempo você está nesta estrada, mas, eu estou com esse sentimento represado no peito desde a Assembléia Nacional Constituinte de 1988, quando acompanhei cotidianamente de S.Paulo a luta dos mocorongos pela emancipação e guardo todos os recortes do Jornal de Santarém e da saudosa Província do Pará.Os artigos sobre os EUA e do Paraná são daquela época.
Francamente, não acredito no Brasil com atual divisão territorial e político-administrativa do país, daí os meus artigos com toda essa carga de ansiedade e emoção.
Um povo com a riqueza econômica e os recursos naturais como o da região norte não pode ficar à deriva por séculos. Todo o dia, contemplo a foz do Rio Amazonas e relembro a epopéia histórica deste povo heróico para tornar o Brasil, esse gigante país, maravilhoso e lindo.
Num dia de agosto de 1983, tomei uma rural 4x4 com uns amigos e rumei em direção à Tucumã, poucos meses após a sua fundação. Tinha como objetivo tomar posse de um fazenda de 3000 hectares que um irmão meu comprou do Iterpa, na margem esquerda do Rio Xingu na altura de São Felix do Xingu. Por motivos familiares e de trabalho tive que retornar à S.Paulo e por coincidência fui trabalhar junto ao escritório da Philco da Amazônia na Capital paulista.
No meio da selva, o carro quebrou às margens do Paraopebas, em meio à reserva Caiapó cujos guerreiros estavam pintados na época para guerrear com os garimpeiros que haviam invadido a região e o medo era tão grande que dormi segurando um facão enorme na cabine da caminhonete e acabei sonhando que era a reencarnação de um Caiapó.
Também participei do movimento pela emancipação de Tapajós de 1988 e em outra viagem histórica fui visitar um cunhado que reside até hoje, nas nascentes Sinop e Sorriso da época, ainda selva, às margens da Cuiabá-Satarém.
Também trabalhei na Philco de Manaus e morei por 03 meses em Belém onde trabalhei no Clube do Remo.Hoje, moro em Macapá, já há seis anos e, portanto, me sinto como um Mocorongo, um xinguense, um manauara ou um tucuju.
No início do século, uns parentes fugindo da seca do cariri paraibano vieram cortar seringa na região e desapareceram na fumaça e passei a minha em infância ouvindo essa história.
Como vê, não falo por falar, mas, do fundo do coração.
Um abraço
Roberto Castro
iPhone mais cedo no Brasil
Explico: A AT&T, maior telefônica do planeta, assinou contrato de exclusividade de dois anos com a Apple para operacionalizar os incríveis avanços oferecidos pelo aparelho que também é telefone. Vejam vídeo abaixo.
Vamos torcer para as negocicações avançarem.
iphone ring tone
Hoje, nos Estados Unidos. O lançamento mundial do iPhone da Apple. Veja como o aparelho funciona.
A centro-avante nua.
É o que indica várias publicações e o velho mestre Tão Gomes.
Pesquisei - e achei - a notícia política mais importante do dia. Está na 'Folha' (afinal este é um blog político).
A jornalista Mônica Veloso, pivô das denúncias de quebra de decoro parlamentar contra o presidente do Senado, Renan Calheiros, com quem tem um filho, poderá fazer ensaio sensual para uma revista masculina.
De acordo com a 'Folha', a revista 'Playboy' teria confirmado que tem interesse na moça.
Mônica havia dito, em entrevista, que só faria comentário sobre proposta para posar nua se houvesse um convite e nega que tenha havido um.
Ao mestre uma cobrança.
Ana Paula de 'rosa-protesto' contra o machismo (Agência Estado)
O Mestre Juvêncio de Arruda, do incalculável 5.a Emenda (leiam-no aqui>>), arrelia nossas mais auteras expectativas ao selecionar, digo, escalar, uns poucos chegados, e liberar a árbitra acima, sem o uniforme. Assim não dá!
Libere as fotos mestre.
Hehehehhe. E não deixe de ler esse ensaio do Tão Gomes aqui>>
Segundo o velho mestre Tão Gomes, trata-se do custo mulher. Concordas?
Adesão cresce a cada dia
Adesivos, carimbos, botons e outros meios de divulgação, estarão disponíveis no site www.estadodocarajas.com.br, que já está em fase final de construção. A fase final dos testes ultimam até a chegada da caravana carajaense que invadirá Brasília, a partir do dia 2 de julho, oportunidade em que será festivamente lançado.
Amanhã este blog disponibiliza com absoluta exclusividade, a primeira de uma série de cartilhas informativas sobre o que é, afinal, o Estado de Carajás. De, e não do Carajás!!
Carajaenses em Brasília
O Auditório Freitas Nobre, o mais nobre espaço para eventos da Câmara dos Deputados, está reservado para mais de uma centena de Vereadores e outra dezena de Prefeitos do Sul e Sudeste do Pará que, de 2 a 6 de julho, discutirão ações para a criação do Estado do Carajás. Os políticos visitarão cada Gabinete da Câmara e do Senado Federal em busca de apoio à aprovação do plebiscito à criação do novo Estado.
Um abaixo-assinado com pelo menos 500 mil assinaturas está percorrendo os municípios das duas regiões. Não foi estabelecido prazo, porém, é algo impressionante a adesão de toda a sociedade civel organizada quanto a real possibilidade daquela região seguir os seus próprios caminhos, dado o descaminho histórico das administrações que, relegaram uma das regiões mais ricas do mundo a reles esmolas e muita promessa.
Os deputados federais Giovanni Queiroz, Zequinha Marinho, Wandenkolk Gonçalves e Bel Mesquita, são os responsáveis por articularem a aceleração da votação do projeto de criação do Estado de Carajás no Senado Federal e na Câmara dos Deputados.
Tramitação acelerada - Ontem, o PDS 00052 2007, que tramita no Senado Federal e dispõe sobre a realização de plebiscitos para a criação do Estado do Carajás, nos termos do art. 49, inciso XV, da Constituição Federal, sofreu movimentação e está pronto para votação na Comissão de Constituição e Justiça daquela Casa.
Tem enquete nova nos Corredores. Votem!
Responda a seguinte pergunta: Renan e Roriz. Os "Reis do Gado" vão dançar no curral?
Nando Fix. Um diferencial na propaganda
Uma galinha picante. Quer experimentar? Não é o que você está pensando.
Ela é uma stripper e para vencer o vício pelo frango de uma rede de restaurantes chamada Nando usa um adesivo no corpo, igual ao dos fumantes que querem largar o cigarro. Mas o adesivo chama atenção quando ela está no palco e atrapalha sua performance. Então, a stripper avisa ao espectador que existe uma versão do produto contra o vício na forma de goma de mascar.
Problema resolvido! No final do comercial, a stripper aparece com os três filhos no restaurante, comendo o frango que, afinal, é irresistível. Este é o roteiro rocambolesco de um filme para a rede Nando, australiana. Está sendo considerado tão confuso que está se transformando numa peça cult, reproduzida e comentada em vários blogs especializados ou não em propaganda, como no caso do Blue Blus - especializado em propaganda. Clique na imagem acima para ver no YouTube.
Resultado da enquete
Sim |
| 45,76% (81 votos) | ||||
Não |
| 54,24% (96 votos) |
Priante tinindo!
inaugurou escritório ontem e se lançou candidato a prefeito de Belém.
Priante foi candidato ao governo paraense e não passou do segundo turno, o que custou-lhe a reeleição certa para deputado federal.
Dizem que cumpriu tabela a pedido de seu padrinho e primo, o deputado Jader Barbalho (dono do PMDB no Pará há décadas).
O acerto teria garantido a eleição da governadora Ana Júlia Carepa (PT), numa coligação inimaginável, para derrotar o tucano Almir Gabriel.
Com vocês Simbá - o que se chamava machado
Led Zeppelin again!
Fui informado pelo blog do meu filho que minha banda predileta, o Led Zeppelin, está acertando os últimos detalhes para reunir-se novamente em um mega show em homenagem ao eterno batera John Bonham que morreu no auge da fama pilotando as baquetas da lendária banda inglesa. Uau!!
Leia mais aqui>>
Ah! Com este post meu filho, Val-André conquistou o seu espaço dos recomendáveis aí ao lado.
O nome do Blog? Music is Life - of course!
Cuidado com o frango que você compra
Segundo o deputado Vitor Penido (MG), abatedouros comercializam frango congelado com até 40% de água do peso total do produto, quando o máximo permitido é apenas 6%.
O comércio de frango congelado com excesso de água tornou-se uma prática comum e os responsáveis continuam impunes. A denúncia foi feita pelo deputado federal Vitor Penido (Democratas-MG) nesta quinta-feira (28.6), em Brasília. Ele critica a morosidade do Ministério da Agricultura no combate às fraudes. “Há empresas que injetam até 40% de água no frango. Se a prática continua generalizada, é sinal de que está faltando fiscalização e punição”, afirma. A adição de água pelos frigoríficos é permitida pelo ministério até o limite de 6% do peso do animal.
O ministério alega ter feito um acordo com o Ministério Público Federal para apuração da responsabilidade civil e criminal dos fraudadores e também para aumentar em até 10 vezes o valor das multas. Para o democrata, no entanto, a ação não foi suficiente. “As reclamações contra abusos na comercialização de carne de frango são cada vez mais freqüentes”, pondera Penido.
O deputado explica que alguns abatedouros chegam a utilizar equipamentos para injetar água diretamente na carne da ave. Normalmente após o abate, a ave é escaldada para facilitar a retirada das penas e, por conseqüência, perde líquidos. As fraudes ocorrem no momento em que o animal é reidratado.
Vitor Penido informa que o ministério chegou a ser cobrado judicialmente, em 2005, a apresentar a relação de empresas que excediam este limite. Segundo o relatório, entre 2003 e 2004, cerca de 90 empresas, inclusive as maiores do mercado, adotavam esta prática. O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) também realizou testes com duas metodologias que permitem a adição de 6% a 8% de água. Os resultados apontaram que 16% e 26% das marcas testadas, respectivamente, apresentaram problemas.
Segundo projeções feitas por entidades ligadas à cadeia produtiva da avicultura, em 2015 a carne de frango será mais consumida do que a carne bovina, atingindo cerca de 39 kg por pessoa. Entre 1995 e 2005, consumo do produto no país cresceu 51%.
Em 2006, a produção brasileira de carne de frango ficou praticamente estável (alta de 0,06%) em relação a 2005 e somou 9,353 milhões de toneladas. No entanto, devido à ameaça de uma epidemia mundial da chamada Gripe do Frango, as exportações do produto in natura recuaram 6,38% e passaram para 2,585 milhões de toneladas conforme dados da União Brasileira de Avicultura (UBA). Com produção estável e exportação menor, a oferta doméstica cresceu 2,76% e alcançou 6,768 milhões de toneladas, o que representa um consumo per capita de 36,3 quilos.
Por se tratar de um produto que é consumido em larga escala, principalmente pela população de baixa renda, qualquer ganho extra na venda de frango resulta em lucro significativo. “A fraude do frango congelado se tornou um negócio bastante rentável e o consumidor é o maior prejudicado”, conclui.
Ass. Imprensa - Dep. Vitor Penido
Força-Tarefa aprova 84 planos de manejo florestal sustentável
Já foram aprovados 26 planos de manejo e outros 58 dependem apenas da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) a ser firmado com o Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra), que vai permitir a exploração madeireira sustentável em Projetos de Assentamentos, totalizando assim 84 planos aprovados. A previsão é que o TAC seja assinado ainda nesta semana. Até o final de julho deverão ser liberados 90% dos planos de manejo em análise, desafogando assim o setor florestal, que se queixa de comprometimento da safra madeireira. O fluxo só não está mais adiantado em razão da greve de servidores do Incra e do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), já que a Sema demanda muitas informações sobre a legalidade fundiária e ambiental das áreas propostas para o manejo. Fonte: Notícias da Amazônia
A polêmica Lei do Gás
A Comissão de Minas e Energia/DECOM, através de seu presidente presidente, Deputado José Otávio Germano, encaminhou o Parecer oferecido pelo Relator Deputado João Maia, na Comissão Especial destinada a apreciar o Projeto de Lei nº 334, de 2007, do Senado Federal, que "dispõe sobre a importação, exportação, processamento, transporte, armazenagem, liqüefação, regaseificação, distribuição e comercialização de gás natural".
É polêmico o relatório e deve gerar um "poço " de protestos dos petroleiros.
Leia o Relatório aqui>>
Senadores do PMDB são da "pesada"
Do novo presidente do Conselho de Ética aos líderes do partido e do governo, a bancada do PMDB é campeã de processos judiciais no Senado
Carol Ferrare e Lúcio Lambranho
As recentes denúncias contra os senadores Renan Calheiros (AL) e Joaquim Roriz (DF) não são os únicos problemas enfrentados pelo PMDB no Senado. Maior bancada da Casa, com 20 dos 81 parlamentares, ela também é a campeã em processos criminais. São 23 acusações, que representam 62% dos 37 processos enfrentados pelos senadores no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os problemas começam pelo líder do partido, Valdir Raupp (RO), passam pelo líder do governo, Romero Jucá (RR), e pelo novo presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (TO), e desembocam no mais novo alvo das denúncias, Joaquim Roriz (DF), detentor do maior número de rolos judiciais entre os senadores (veja a relação dos processos).
Leia a matéria completa aqui>>
Reforma política meia-sola
Em tese, isso significa que a reforma política está enterrada, conforme afirmaram alguns deputados. Outros, contudo, estudam implantar o sistema de financiamento público nas eleições majoritárias (presidente, governadores, senadores e prefeitos) e tentar salvar itens presentes no projeto, como regras para a fidelidade partidária e o fim das coligações em eleições proporcionais (de deputados e vereadores).
Comissão da Amazônia vai debater potencial das bacias sedimentares
A audiência atende a requerimento da presidente da Comissão, deputada Vanessa Grazziotin(PCdoB-AM). Ela soliciuta que seja convidado à Casa para prestar informações sobre o assunto, o Diretor Geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Borges Rodrigues Lima.
A ANP é órgão governamental responsável pela execução dos estudos geológicos brasileiros. “É de grade importância que essa Agência seja ouvida nesta Comissão, uma vez que os resultados de tais estudos são fundamentais para o conhecimento das riquezas da região Amazônica. E, por consequência, para a elaboração de uma proposta de desenvolvimento sustentável para a região”, justifica Grazziotin.
Assessora de Imprensa da Comissão
Plenário rejeita bloco de artigos da lista pré-ordenada
Não passou na votação em bloco do Projeto Substitutivo da Reforma Política, a proposta de lista pré-ordenada para as eleições proporcionais. Portanto, o eleitor brasileiro continuará a votar em seu candidato de preferência e não numa lista determinada pelos caciques políticos. Encerrada a Sessão histórica para a democracia brasileira, as demais propostas serão votadas na sessões seguintes. Não haverá mais possibilidade de se discutir esse item no Projeto de Reforma Política.
Para o leitor do blog entender na prática o que isso significa, reporto que o PTB, por exemplo, está arregimentando para suas fileiras, de ex-paquitas a costureiros falidos, atrizes de filmes pornôs, à chacretes aposentadas. Uma vergonha e um subterfúgio rasteiro para que a legenda obtenha do eleitor ignorante, o maior número de votos possíveis nas próximas eleições.
Getúlio Vargas deve está revirando na tumba.
Votação por bloco de artigos
A expectativa é que este grupo de artigo que se refere à lista pré-ordenada seja rejeitada.
Também por acordo, se qualquer artigo for rejeitado, o Projeto de Substitutivo não será apreciado.
Deputados divididos após queda do voto híbrido
Na foto de J. Batista, vibrando, o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA).
O PDT foi o primeiro partido a rejeitar a proposta de lista fechada.
O Plenário rejeitou há pouco, por 240 votos a 203, o requerimento do PMDB que pedia preferência de votação à emenda substitutiva aglutinativa apresentada por diversos líderes em relação ao texto do relator Ronaldo Caiado (DEM-GO) para o Projeto de Lei 1210/07, da reforma política.
A emenda propõe um sistema híbrido de escolha nas eleições proporcionais. Metade das vagas a que o partido ou federação partidária teria direito seria preenchida obedecendo a ordem da lista apresentada. A outra metade ficaria com os candidatos dessa lista mais votados individualmente pelo eleitor.
Quanto ao financiamento de campanha, o sistema também seria misto, com recursos públicos e recursos privados arrecadados de pessoas físicas.
Governadora começa a repor a ordem
Polícia Militar inicia "Operação Tocantins" no sul e sudeste do Pará Às 6h da manhã desta quarta-feira (27), o comandante de Missões Especiais da Polícia Militar do Estado, coronel Walci Luiz Travassos de Queiroz, conduziu a tropa, composta por 115 homens da PM, para a Fazenda "Landi", situada no município de São João do Araguaia, a 12 quilômetros de Marabá, para dar início ao cumprimento do primeiro mandado de reintegração de posse da "Operação Tocantins". Com cerca de 360 alqueires, a propriedade pertence a José Macena de Miranda e foi invadida pela primeira vez no ano de 1997 por famílias ligadas Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Desde então, o poder Judiciário já cumpriu seis mandados de reintegração de posse na área, com o apoio da Polícia Militar do Estado.
Nesta manhã, a PM chegou ao local em companhia dos oficiais de Justiça da Vara Agrária de Marabá, Roberto Souza e Elizeu de Oliveira. Eles informaram aos invasores que a ação expedida pelo juiz Líbio Araújo Moura "é uma decisão que já foi tramitada em julgado, portanto, trata-se de uma sentença definitiva".
"Todos os prazos para as famílias recorrerem da decisão do juiz da Vara Agrária já foram esgotados. Esta é uma decisão definitiva, não cabe mais nenhum tipo de recurso por parte dos invasores, por isso pedimos a todos que recolham os seus pertences e se retirem da propriedade rural", disse Elizeu de Oliveira.
A "Landi" estava ocupada por cerca de 150 pessoas, a maioria mulheres e crianças, ligadas à Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetagri). A operação de desocupação foi pacífica, sem nenhum tipo de manifestação ou resistência por parte dos invasores e acompanhada de perto pelo coordenador da Fetagri, na região sudeste do Pará, Francisco de Assis da Costa.
A tropa do CME, que integra homens do efetivo do Batalhão de Polícia de Choque, Companhia de Operações Especiais, Regimento de Polícia Montada e Grupamento Aéreo, contou com o apoiou da Delegacia de Conflitos Agrários da Polícia Civil. (Agência Pará)
Quem tem medo da Amazônia?
DECISÃO 1 - Os governadores do Pará e do Amazonas deixam de morar em países estranhos e marcam uma reunião de trabalho de uma manhã, por enquanto, sozinhos, em Belém ou em Manaus.
DECISÃO 2 – Nesta reunião, tomam a decisão histórica de re-dividir os seus ingovernáveis territórios em mais seis novos Estados (Carajás, Tapajós e Marajó pelo Pará e Solimões, Juruá e Rio Negro pelo Amazonas), transformando, já no decorrer de 2007, dois Estados em oito, conforme aspiração secular de metade da população das duas estagnadas unidades federativas brasileiras.
Com essas duas singelas decisões, os dois heróis regionais dariam à região seis novos governadores, 18 novos senadores e 48 novos deputados federais, 144 novos deputados estaduais e cerca de 100 novas secretarias especializadas para promover o desenvolvimento econômico, o bem estar social da população e a finalmente, a implantação da República nesses territórios desorganizados.
A Constituição Federal é cristalina quanto a essa decisão que cabe exclusivamente ao povo e aos poderes legislativos locais, através de plebiscito, com o reforço e os incentivos dos executivos dos Estados divididos e sem ter que bater biela para o Rio e S.Paulo, ou Brasília.
Tomadas essas duas únicas decisões, os seis novos governadores eleitos a partir de 2008 se reuniriam com os seis governantes já existentes e convidariam investidores do Brasil e do mundo para produzir petróleo sintético, a partir do gás synthol (carvão de madeira + vapor d’água em reatores Fischer-Tropsch, igual ao que a Shell e a Sasol já produzem na África do Sul e na Malásia) e etanol da celulose da madeira (que os países nórdicos já produzem a partir de suas florestas). A preferência seria dada à Petrobrás, aos usineiros nacionais e aos empresários locais.
Segundo dados fornecidos pelo cientista Antonio Manzi do LBA/INPA, a reserva de energia solar renovável já armazenada na floresta amazônica através do processo de fotossíntese monta a 100 bilhões de toneladas de carbono.
Através de cálculos comezinhos essa energia acumulada poderia produzir cerca de 120 trilhões de litros ou 750 bilhões de barris de petróleo sintético tipo Brent venezuelano com eficiência de 60%, o que equivalem a cerca de 1.000.000 (um milhão de dias) de toda a produção brasileira de petróleo que é de aproximadamente 900.000 barris de petróleo diários ou 143,1 milhões de litros/dia durante cerca de 23 séculos. Essa reserva total correspondente a 750 bilhões de barris do mais valioso petróleo tem um valor estimado de US$ 45 trilhões ou R$ 90 trilhões, ou ainda, todo o PIB atual brasileiro de 45 anos, o atual PIB paulista de 225 anos ou PIB de hoje da região norte por 10 séculos.
Apenas para se ter uma idéia desses números de maneira mais sucinta, segundo dados da OPEP a produção mundial das 41 maiores Nações produtoras de petróleo somadas, no pico de produção, seria de 31 bilhões de barris/ano, o que daria à reserva amazônica estática, sem se plantar uma única árvore, toda a produção mundial de petróleo anual por 24 anos consecutivos, aproximadamente, no pico.
Com usinas de produção de combustíveis limpos e renováveis em sistema de manejo florestal científico, apenas para enfatizar, sem sequer arranhar a floresta amazônica, em pontos estratégicos de onze Estados, a região passaria a produzir petróleo Brent sintético e etanol para abastecer todo o mundo, além dos seus subprodutos, o que daria ao ateador de queimadas o atestado de maluco juramentado com direito a passar o resto da vida em manicômios judiciários construídos na região, especialmente para eles.
Apenas para brincar com a riqueza amazônica, esses 11 governadores poderiam se dar ao luxo de instalar estações de tratamento de água de alta eficiência em terras contíguas a foz do Rio Amazonas e em vez de permitir o desperdício de jogar 100% de toda a água doce nas águas salgadas do Oceano Atlântico, aproveitaria 5% dessa reserva mundial para abastecer o Brasil e o mundo com água mineral, cujo preço no mercado mundial é de U$S 100 o barril, US$ 40 a mais que o petróleo, dobrando o PIB petrolífero.
Ah! Não esquecer! Construir doze noves estádios iguais ao Mangueirão e dar de presente aos 14 maiores clubes da região, com os dois estádios já existentes, e colocar todos esses clubes na série A do Campeonato Brasileiro de Futebol, apenas para diversão de sua população.
A previsão pessimista é que, tomadas as decisões básicas, estaríamos inaugurando, até o final dos mandatos dos governadores – atuais e novos - o asfaltamento das vias expressas Cuiabá-Santarém, da Transamazônica completa, da nova Macapá-Manaus, da Macapá-Marabá via Gurupá, da Manaus-Porto Velho e de outras estradas ligando os novos Estados, com mãos duplas de 08 vias cada, todas dotadas de jardins iluminados nos canteiros centrais.
Quanto à geração de emprego e renda e o melhoramento das condições republicanas da população local em todos os indicadores sociais e econômicos, seriam uma conseqüência do desenvolvimento econômico e da arrecadação de impostos multiplicados por dez ou vinte.
Trata-se de uma escolha econômica e ecológica elementar. Escolher entre produzir 3 toneladas de soja por hectare a US$ 250,00/ton num montante total de US$ 750,00 jogando toneladas de carbono na atmosfera ou receber o mesmo valor pela floresta em pé sem mover uma palha, o que proporcionaria à usina uma produção de 7500 litros de etanol de celulose no valor de US$ 2.500,00 ou 45 barris de petróleo Brent por US$ 2.820,00, contra a produção de 2500 litros de etanol ou biodiesel das culturas rasteiras do tipo fotossintético C3 (Cana-de-açúcar, mamona, girasol, etc.) por hectare, por apenas US$ 500,00.
Daí, a decisão da Usaid de arrecadar dólares entre os gringos para comprar cada palmo de chão amazônico e engessar a região para sempre.
Enquanto os nossos governadores não tomarem essas decisões básicas do que desejam para a Região Norte e os seus povos, os patriotas do Ibama com os seus aliados Lobbys-Ongs alienígenas e inocentes úteis tupiniquins de todos os quilates, irão fazendo as suas partes.
Ou será que existe alguma força descomunal para deter a tendência mundial à urbanização que se reproduz em todas cidades grandes e médias de toda a região amazônica.
O boi no brejo
Quarta-feira, 27 de junho de 2007 - Migalhas nº 1.683.
COITADA DA BEZERRA
Marcos Valério, o publicitário careca, para justificar contas astronômicas valeu-se do gado. Disse que eram recursos oriundos da venda de bovinos. O senador Renan Calheiros seguiu a trilha do curral e, da mesma forma, inflacionou a arroba da carne bovina. Alagoas é campeão nacional do gado de primeira. O senador Roriz também foi buscar no pasto o argumento para cobrir um cheque de R$ 2,2 milhões que recebeu de Nenê Constantino, dono da empresa aérea Gol. Ou seja, na ausência de uma boa prova, chama-se a bezerra.
A IMAGEM DO PECUARISTA NO BREJO
A cada novo escândalo envolvendo boi no pasto ou bezerra premiada, o maior perdedor é o bom pecuarista, aquele que cumpre as normas, tem Declaração do Nascimento do Gado (DNG) e Guia de Transporte Animal (GTA). E a imagem do bom pecuarista se atola no brejo.
Artigo sobre Reforma Política
Melhorar a qualidade da representação política
Antonio Carlos de Mendes Thame*
O atual sistema de eleição de deputados federais e estaduais apresenta dois graves inconvenientes: o elevado custo das campanhas eleitorais e a diluição da representatividade, em decorrência da dispersão geográfica e da diversidade de reivindicações e demandas políticas daí advindas. Em virtude desse afastamento, o acompanhamento e a cobrança das atividades dos deputados eleitos praticamente inexiste.
Tomemos o Estado de São Paulo, como exemplo. Um candidato a deputado estadual ou federal deve comunicar que é candidato para quase 30 milhões de eleitores. Só para isso, só para contar que é candidato, o custo já é extremamente alto. Fazer campanha em todo o Estado é desumano. Caro e desumano. Candidatos por isso perdem grande parte do tempo procurando empresas para financiar sua campanha. Tempo que seria mais bem empregado para apresentar propostas e manter contatos diretos com os eleitores. Além disso, poder ser votado em regiões distantes do seu domicílio eleitoral contribui para piorar a qualidade da representação política, pois permite o voto em quem não se conhece. Alguns deputados acusados de receber mensalão ou de serem "sanguessugas" tiveram pequena votação no seu domicílio eleitoral, mas foram reeleitos em 2006, porque tiveram votos espalhados por todo o Estado. Como isso foi possível? Realizando campanhas caríssimas, contratando " cabos-eleitorais" em todo estado para obter votos junto a eleitores com os quais não tem identidade. Se só pudessem ser votados no distrito em que moram, dificilmente seriam eleitos.
Por outro lado, há ampla polêmica quanto ao novo modelo a ser adotado. Pelo menos duas alternativas vêm sendo discutidas nos últimos dias. Uma delas é a lista fechada. O eleitor passaria a votar em listas elaboradas pelos partidos. Essa proposta permitiria o financiamento público das campanhas, já que só os partidos receberiam recursos. Fortalece os partidos, mas tira do eleitor a possibilidade de escolher o seu deputado. Coloca nas mãos da burocracia partidária toda a força para indicar os que serão eleitos. Os primeiros nomes da lista deverão ser os mais conhecidos, servindo para "puxar" votos. O terceiro, o quarto, o quinto nome, porém, poderão ser fruto de barganhas espúrias, trazendo para dentro do partido um processo de degradação e corrupção. Além disso, invariavelmente, dificultaria muito a renovação e o surgimento de novas lideranças.
A alternativa apresentada é a do voto distrital. Com o voto distrital puro, dividindo o Estado de São Paulo, cuja bancada federal é de 70 deputados, em 70 distritos, cada distrito elegeria um deputado pelo sistema majoritário. Tem inegáveis vantagens: aproxima o eleitor dos eleitos, dimunui o custo das campanhas e facilita o acompanhamento e fiscalização dos trabalhos dos eleitos. O inconveniente, porém, é que isso exige uma emenda à Constituição Federal, com aprovação pelos votos de três quintos da Câmara e do Senado, em duas votações.
Outra hipótese é a do voto distrital misto: uma parte, digamos 80% das cadeiras, seriam disputadas nos distritos e 20% seriam preenchidas por lista fechada dos partidos.
Assim como no caso do distrital puro, a mudança para distrital misto também exige mudança na Constituição Federal.
Para contornar esta dificuldade, apresentei o projeto de lei 7537/06, instituindo o voto proporcional distrital. A proposta mantém o sistema proporcional, sendo que cada estado Definirá o número de distritos. Teríamos, no mínimo, dois eleitos em cada distrito e, no máximo, o correspondente à metade das cadeiras disputadas. Por exemplo: São Paulo, com 70 deputados federais, poderá ter no mínimo dois ou no máximo 35 distritos, de tal forma que em nenhum distrito haja a disputa de apenas uma cadeira. Se tivéssemos, por exemplo, sete distritos, cada um elegeria 10 deputados federais. Tal modelo não impede a eleição de candidatos temáticos que, sem identificação com temas locais, teriam maior dificuldade de serem eleitos em uma eleição distrital pura. Combina-se a possibilidade de eleger candidatos de fato próximos a uma dada base eleitoral, conhecido por seus eleitores até pessoalmente, com a possibilidade de preservar a candidatura de quem fizesse sua campanha em base a temas que empolgassem o eleitorado, pois se houvesse mais de um bom candidato na circunscrição, os mais bem votados seriam eleitos, e não apenas um único mais bem votado de todos.
Dessa forma, poderão ser diminuídos imensamente os custos das campanhas. Com sete distritos, em São Paulo, estaríamos diminuindo em 85% estes custos. Com 10 distritos, diminuindo em 90%! O voto proporcional distrital agregaria três expressivas vantagens: a proximidade do eleitor com os candidatos, a maior fiscalização da atuação dos eleitos e a redução dos custos de campanha.
Esse é um projeto factível, por não exigir emenda constitucional. Pode ser aprovado por lei ordinária. O projeto não contraria o sistema proporcional determinado pela Constituição da República, apenas modifica o critério para delimitar as circunscrição eleitorais, razão pela qual sua aprovação implica a revogação do artigo 86, da Lei n.º 4.747, de 15 de julho de 1965. É um projeto que só tem vantagens. Há quem alegue dificuldades para definir o tamanho dos distritos, inconveniente que também teria que ser enfrentado no caso do voto distrital puro ou misto.
A proposta é de grande simplicidade, resumindo-se, na prática, à redução da abrangência do Colégio eleitoral, que hoje são os estados, para circunscrições, distritos eleitorais menores em que os e estados se subdividirão.
Por último, há críticos que reconhecem a vantagem do voto proporcional distrital, porém acham necessária uma reforma mais radical. Nossa contestação é que o importante é mudar para melhor. Mesmo que não se corrijam todos os problemas , enquanto o voto em lista é um " tiro no escuro", contendo incógnitas que podem transformá-lo em brutal retrocesso, o voto proporcional distrital significa um concreto avanço, com vantagens inegáveis.
Antonio Carlos de Mendes Thame é deputado federal (PSDB/SP) e professor (licenciado) do Departamento de Economia da ESALQ/USP.
e-mail: dep.mendesthame@terra.com.br
Ainda temos uma pequena reserva moral
Jefferson Peres: "A Casa está desmoronando"
Quarta, 27 de junho de 2007, 09h43
Raphael Prado
Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Jefferson Peres (PDT-AM), desanimado com os últimos acontecimentos no Senado, diz que não quer mais continuar na Casa
- A Casa está desmoronando.
É com essa visão fatalista (e realista) que o senador Jefferson Peres (PDT-AM) inicia a entrevista a Terra Magazine. Ele se mostra completamente desiludido com o Senado Federal, com os últimos acontecimentos no Conselho de Ética - e o mais recente foi a renúncia do presidente, Sibá Machado (PT-AC).
Peres está desanimado com "a farsa" montada no caso do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que vem refutando a idéia de renunciar à presidência da Casa enquanto é investigado. Tão desanimado que anuncia o fim da carreira pública federal:
- Podem pensar o que quiserem, que é fuga, mas eu não quero voltar para o Senado Federal. Não quero. Encerro aqui. Posso até ser vereador em Manaus, mas senador eu não quero mais.
Jefferson sentencia:
- O Senado está no chão.
O senador não tem esperanças que algo vá mudar com a renúncia de Sibá Machado. Acha que o processo vai ser arquivado e tudo continua como está. Diz que os senadores realmente indignados são "4 ou 5".
Leia a entrevista exclusiva do senador a Terra Magazine:
Terra Magazine - O que é que está acontecendo nesta Casa, senador?
Jefferson Peres - A Casa está desmoronando, desmoronando... o nível todo do Senado caiu muito. Do Parlamento em geral... São pessoas que não têm espírito público, que querem apenas usufruir o poder e a qualquer custo. Desculpe o meu diagnóstico pessimista.
Desde que começou o processo contra o senador Renan, a sociedade nota que tudo parece uma grande farsa: a imprensa finge que está fazendo um trabalho de cobertura, os senadores fingem que estão trabalhando...
É um jogo de faz-de-conta, é uma farsa tudo isso. Como é que a imprensa toda não cobra, principalmente em editoriais, que refletem a opinião dos jornais, que ele, o Renan, não pode ficar na presidência do Senado sendo investigado, interferindo nas decisões do Conselho de Ética? Isso é um escândalo e não parece ser um escândalo! Ontem, afinal, o Democratas saiu do muro e definiu, assim mesmo com pressão de deputados, pedir a saída dele (de Renan Calheiros da presidência).
E como fica agora para alguns parlamentares sensatos - e felizmente ainda temos alguns - cobrarem que o processo seja mantido?
Nós, senadores que nos indignamos com isso... os realmente indignados, somos 4 ou 5. Ficamos muito isolados, eu me sinto cada fez mais solitário e desconfortável na Casa. Podem pensar o que quiserem, que é fuga, mas eu não quero voltar para o Senado Federal. Não quero. Encerro aqui. Posso até ser vereador em Manaus, mas senador eu não quero mais. O Senado está no chão.
Dá um sentimento de impotência até?
Impotência, impotência. Porque você vê que é geral. O Renan é presidente do Congresso Nacional e poucos deputados também reagem contra isso. Enfim, é um abastardamento dos costumes políticos impressionante.
O senhor vê perspectiva de mudança nos próximos dias?
Não, nos próximos dias não. Eu não acredito. Eu acho que eles vão encerrar o processo, arquivar e tudo continua como está. Mas eu vou defender hoje que o vice-presidente do Conselho de Ética (senador Adelmir Santana, do DEM-DF) assuma a presidência. Ele é presidente para todos os efeitos, até ser eleito o novo.
Ele é do Democratas, que defendeu a renúncia de Renan Calheiros à presidência da Casa. Diante disso, alguma coisa pode melhorar?
Talvez, se ele se dispuser e exercer as funções. Eu tenho medo que ele fuja também. É preciso imprensá-lo. Ele tem que responder pela presidência e praticar todos os atos. Se ele não fizer isso, é um omisso.
Tadinha dela
Paris' Post-Prison Runway Walk
Detail´s here>>
O bloger acha essa capetinha linda!
http://www.tmz.com/2007/06/26/paris-post-prison-runway-walk/
Os empresários brasileiros contra Chávez
Os dois principais diários americanos, The New York Times e Wall Street Journal, dão destaque à decisão das companhias petrolíferas Conoco Phillips e Exxon Mobil de deixarem a Venezuela por discordarem da nova lei de concessões.
Hora perfeita, mostra o Valor para que a Confederação Nacional da Indústria envie cartas aos senadores pedindo o veto a entrada da Venezuela no Mercosul. Os empresários dizem temer que as posições políticas do presidente Chávez atrapalhem o bloco nas negociações com grandes mercados, como União Européia e EUA. É pretexto. Na verdade, essa é uma discussão política. Hoje, a indústria brasileira hoje tem mais lucro vendendo para a Venezuela do que para a Índia.
Tão atual!
MONARCAS DE BRASÍLIA
(Junho, 2007)
“É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe”.
(Epíteto)
És a glória talvez! Talvez a morte!...
O diálogo mais repisado em Brasília:
Lobista - Preciso falar contigo.
Monarca - Boas mensagens?
Lobista - Espero-o às 20 horas no lugar de sempre.
Monarca - Você reserve e certifique-se que não seremos vistos.
Lobista - Este lugar sempre nos serviu bem. Temos dois candidatos interessados na construção das usinas.
Monarca - Ruim, né, muita concorrência.
Lobista - O edital fala de duas usinas.
Monarca - Ah! Que bom. E já se acertaram?
Lobista - Claro! Só que nós resolvemos que haverá um sobre-prêço, adicional “mixuruco”, para garantir a seguinte divisão: Monarca 20 %, Partido do monarca 10 %, Para você, Patrono das obras 10 % e para os Eventuais (congresso, outros monarcas, jornalistas) 10 %.
Monarca - Fechadíssimo.
Ao se despedirem, o lobista aconselhou o interlocutor a manter sigilo porque estas mesmas usinas, do outro lado do oceano, são construídas apenas com uma terça parte dos recursos que orçamos para estas duas.
O monarca estrelado, totalmente blindado, apenas sem coroa, muito amigo do coroado Gautama Buda, pensa sem dizer nenhuma palavra: todos sabem ser o empreiteiro mais pobre de todos os que disputam obras públicas, ele só está na parada de pequenas construções. Buda espiritualizado ou não, é peixe pequeno que está aflito porque não conseguiu blindar a sua empresa; as posses não permitiram fazer grandes “doações”.
As grandes empreiteiras, hoje são até banqueiros, exatamente aquelas que doam milhões para os fundos partidários, conhecidos como sobra de campanha; estão sempre misturados com o poder, eles e os poderes subservientes, para quem não os conhece, vendo-os em seus relacionamentos seria lógico pensar que se aquecem no mesmo cobertor.
Quanto mais o cobertor aquecia, mais exigências de verba e maior carga tributária, pouco importa o empobrecimento do povo e a conseqüente falta de crescimento. Único aquecimento que acontecia era nos cofres das empreiteiras e dos corpos sob o mesmo cobertor. Os controles de qualidade das obras eram subservientes e pagos para calar.
“Quem és tu? Quem és tu? És minha sorte!
É’
És talvez o ideal que est’alma espera!
És a glória talvez! Talvez a morte!...” (Castro Alves)
Se a poesia estivesse sendo escrita no momento, em que tantos monarcas tomam conta de Brasília, o poeta, com certeza, declararia: Vossas mãos estão cheias de dinheiro público, cheias de dinheiro roubado, cheias de sangue dos mortos, vocês são a própria morte;. Vocês mentiram, estenderam uma casca de cebola, deram-lhe o nome de asfalto e produziram muitas placas: BR-buraco, BR-roubo, BR-caixinha, BR-vitória eleitoral, BR-prédio de Miami, BR- garanti o meu, os outros que se fodam.
ARISTÓTELES escreveu em 360 a.C: “A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las”.
Do mesmo autor: “Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer”.
Atenção! Aristóteles não viveu no Brasil e nunca imaginou os desmandos que aconteceriam de 1986 até hoje.
Ah! Que inferno.
Walter Marquart
Cx. Postal, 45
Águas de São Pedro - SP
PS
JK, um “peixe vivo”, percebeu que para vencer a olimpíada da corrupção teria que seguir rumos diferentes dos exemplos europeus.
Parafraseando Quércia: QUEBROU O PAÍS, mas o monstro está lá, chama-se Brasília.
Os japoneses, “povo retardado”, não pensaram como JK. No lugar de sonhar, modernizaram a sua Capital, dotaram-na do necessário transporte de massas. No lugar de acabar com as suas ferrovias, planejaram, construíram e inauguraram o trem bala.
Nossa Capital de então, para o mundo e para nós uma cidade maravilhosa, degradou, degradou... O luxo de Brasília pode, e deve ser culpado de termos ordenado que a cidade maravilhosa se tornasse um inferno. Já é!
Os ratos do orçamento público e os Monarcas não toleram a idéia de que o Brasil deixe de lhes proporcionar bem-estar, luxo, conforto e licença para desenvolver o perdularismo.
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