Um frágil "Castelo de Papel" em Rondônia

É do conhecimento do eleitor brasileiro que algo podre, permeia o processo de escolha dos representantes desses mesmos eleitores.

Pois bem. Este blog nunca se propôs a ser um guardião da moralidade que, por definição, deixo para quem ganha prá isso.

Mas a turminha abaixo quer se dar bem com o dinheiro do Estado e isso o blog jamais vai aceitar de quem é quer seja o homem público ou a legenda a qual ele esteja ligado. Ponto.

Cadeia na corja!

Governador Ivo Cassol e senador Expedito Júnior são denunciados por compra de votos

Eduardo Paschoal

Do Site Amazônia.org

O governador de Rondônia Ivo Cassol (PPS- RO) e o senador Expedito Júnior (PR-RO) foram denunciados, nesta quarta-feira, ao STF (Supremo Tribunal Federal) por compra de votos na última campanha eleitoral e formação de quadrilha.

A denúncia partiu do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, e inclui outras 11 pessoas, como a esposa do senador, Val Ferreira, dois delegados e dois agentes da Polícia Civil.

Segundo a denúncia do procurador-geral, na campanha eleitoral de outubro de 2006, Expedito Júnior organizou o pagamento de R$100 a quase mil eleitores, todos funcionários da empresa Rocha Segurança e Vigilância Ltda, que pertence a Irineu Gonçalves Ferreira, irmão do então candidato.

Souza relata que o dinheiro destinado ao pagamento dos eleitores havia sido doado por Ivo Cassol, através do Comitê Financeiro de sua campanha. Depois de feita a lista dos colaboradores, dois funcionários se encarregaram de depositar o dinheiro em suas contas bancárias.

Além da compra ilegal de votos, houve também a coação das testemunhas, depois de a operação ser denunciada na Polícia Civil de Rondônia. A investigação estadual, segundo a denúncia, foi forjada e manipulada: "toda a farsa foi executada a mando do governador Ivo Cassol, que se utilizou do aparato de segurança do Estado de Rondônia para tentar desqualificar a investigação dos crimes eleitorais imputados a ele e a seu grupo político", salientou Souza no relatório de denúncia.

O procurador-geral da República aponta, ainda outras formas de pressão às vítimas. Segundo ele, alguns policiais civis "passaram, também, a fazer rondas próximo às residências das testemunhas e a tentar corrompê-las com promessas de cargos públicos e outras vantagens", relata.

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